Errado!
Em uma condição aguda de dor, como um ferimento, um entorse de tornozelo ou alguma intervenção dentária, fugir da situação que causa a dor e evitar movimentos nesses casos são comportamentos adaptativos para evitar maior sofrimento e na maioria destes casos, o processo de cura ocorre em poucos dias ou semanas. Porém, nem sempre essa estratégia é indicada e funciona, principalmente quando falamos de dor crônica, como aquela dor antiga na coluna.
Quando algo cai no chão, para levantar-se da cama ou fazer qualquer outra atividade do dia-a-dia é comum adotar a estratégia de evitar o movimento com medo excessivo de causar alguma lesão local, machucar ou reincidir a dor local, e então os movimentos são realizados em blocos, protetivos, como robôs, sem movimentar as articulações. Agachar flexionando os joelhos mantendo a coluna ereta ou deixando de fazer outros tantos movimentos simples.
O resultado dessa atitude? Aumento da dor!
Mas como assim? A falta de movimento resulta em consequências físicas como perda da mobilidade, força e condicionamento. O que sustenta uma articulação é músculo. Se eles estão fracos, não há como manter uma boa saúde articular e isso gera um quadro maior de incapacidade e piora da dor, o que torna o processo da dor um ciclo vicioso:
Nosso corpo é flexível! É articulado! É preparado para o movimento!
Compreender e acolher o paciente em todo o processo da dor e encorajar a prática de atividade física e exposição gradual ao movimento são pontos essenciais para o sucesso do tratamento.
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Dra Ana Paula Grilo Salmaso
Fisioterapeuta
Crefito 3 119033-F
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@draanapaulasalmaso
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