Olá! Gostaria de celebrar o Dia Internacional da Mulher dividindo com você o relato de uma paciente que fez uma jornada linda ao longo do seu tratamento. Vou contar um pouco da trajetória dela:
Paciente 48 anos, bancária, chegou ao consultório com crise de pânico, formigamento nos braços, na língua e no peito, queixando-se de alergias pelo corpo todo e perda constante da voz, mas nada identificado em nenhum de seus exames clínicos, laboratoriais e de imagem.
Foi casada por 12 anos e criou o filho sozinha desde sua separação.
O que mais me chamou a atenção na sua avaliação foram suas falas marcantes, como:
“Parece que eu já nasci alérgica”
“Não tenho vontade de fazer nada”
“Esse corpo não é meu”.
“Nunca tive coragem de tentar outra coisa ou de acreditar que posso mudar”
“Não suporto ficar sozinha”
“Quero aprender a olhar para mim”
Tocar um corpo é tocar em uma história. Em uma memória. E a percepção é fundamental para o seu desenvolvimento. Assim demos início ao seu tratamento e ao ser tocada em uma das consultas relatou ter a sensação corporal de estar enterrada, somente com os olhos e o nariz para fora. Ao ser questionada de como estava se sentindo ali, respondeu que estava gostoso, quentinho e confortável. Ao trabalhar a cervical relatou sentir insegurança e desamparo.
Em outro momento sentiu muito peso na cabeça e a sensação de sufocamento. Foi questionada qual seria o peso na vida neste momento, e relatou que sempre engoliu sapos.
No decorrer das consultas, ao ser tocada, sentiu peso na garganta e pressão nos ouvidos.
“Parece que estou sentindo vontade de falar”
“Me parece que é um renascer, um reencontro, uma redescoberta”.
Desde então, disse estar estranhando-se:
“De uns tempos para cá estou sem papas na língua. Não estou mais segurando minhas falas. Falo tudo o que tenho vontade. E tenho me permitido chorar. Parece que estou me amando mais. Isso é bem estranho para mim. Ah e além disso, parece que minha placa que uso na boca para dormir não me serve mais. Parece que minha língua desaprendeu a se posicionar ali”
Ao ser tocada nos pés, sentiu a perna esquerda como se estivesse moldada em uma espuma. Completamente presa, amarrada. A sensação da perna direita foi completamente diferente. Sentiu a perna livre. “Liberdade que eu nunca tive”. Ao longo da consulta, foi dada a oportunidade de escolher qual perna gostaria de ser tocada naquele momento. Hora escolhia uma, hora escolhia a outra e assim foi alternando em toda sua consulta. Ao terminar, sentiu vontade de colocar os pés no chão e caminhar. “Me sinto muito bem. Parece que vejo uma luz no fim do túnel”.
Lembra daquela sensação de estar enterrada?
Na consulta seguinte, teve uma sensação corporal de um cavalo pronto para abrir a porteira e sair trotando.
E assim esta paciente caminhou.
“Parece que até meu olho abre mais agora”
Desde então, esta paciente começou a se interessar em buscar novos caminhos. Experimentou sabores e caminhos diferentes, assistiu séries de gêneros completamente diferentes na Netflix, usou sabonetes de aromas que nunca havia experimentado antes, enfim, se permitiu fazer novas escolhas. “Parece que nunca aprendi a escolher as coisas. Nunca fiz escolhas por mim. Por minha vontade. Para me agradar. E sabe que eu tenho gostado de ficar sozinha? Faço minhas meditações, como o que eu quiser, sem culpa ou preocupação. Não preciso ficar dando satisfação para ninguém”.
E o resultado deste tratamento todo? É ela quem vai te contar!
Ela me enviou este áudio relatando suas grandes mudanças observadas no ano passado, 2020. Ouça com calma e com carinho!
Para Ouvir Áudio, Clique AQUI
E este é o resultado deste tratamento tão rico e único. As crises de pânico e as alergias ficaram para trás. E depois de um áudio desses também fica claro que sua voz ficou ativa e empoderada!
E aqui está esta linda mulher, com sua nova tatuagem e com toda sua coragem na bagagem!
Fale conosco e Saiba mais.
Dra Ana Paula Grilo Salmaso Fisioterapeuta Crefito 3 119033-F www.draanapaulasalmaso.com.br
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